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HISTÓRIA DA BEATITUDES

23-01-2012 01:00

 

Texto de umaROSAnaJANELA - amigo da Beatitudes - em comemoração aos 9 anos do nome Beatitudes.
30/10/2001 - 30/10/2010
 
Em 1998, alguns jovens entre 22 e 27 anos iniciaram um grupo chamado Missão Obra Nova Brasil.
 
Este grupo tinha por finalidade a evangelização e o anúncio do Reino de Deus. Era um grupo bem seleto de pessoas que traziam uma vontade de “falar de Jesus”. E, com esta vontade, andaram por várias partes do Brasil tocando, cantando e levando encontros de espiritualidade para jovens.
 
Foi um tempo muito bom. Muitos jovens fizeram suas experiências com Jesus através da pregação e da canção deste “ousados jovens”.
 
Mas, O Senhor queria bem mais. E como sempre, nunca um chamado de Deus é feito a todos de maneira semelhante. Não. O chamado é algo distinto, único e sem explicações. E foi neste tempo que O Senhor chamou Silvinho Zabisky a iniciar uma comunidade. E boa parte da Obra Nova não entendeu este chamado.
 
Silvinho não tinha idéia do que era este seu ”chamado”. Mais parecia uma “vontade humana” do que “de Deus”. Por este motivo foi um tempo complicado e sem discernimento.
Mas, a palavra comunidade ardia no coração do Silvinho desde 1989 quando participou de um encontro de evangelização, em Brasília.
 
Deste encontro em Brasília até o dia em que O Senhor o “reservou” para ser comunidade, nada de tão “diferente” havia acontecido com o Silvinho, mas, nesse momento chegava a hora de aceitar ou não o que Deus queria... Surgia de forma discreta e secreta uma vocação que mais tarde resultaria em fundação. E o nome ainda não era Beatitudes.
 
Algum tempo depois, em conversas noturnas pelo site “Papo Católico” (único site que tinha chat para católicos), Silvinho encontrou-se com Ana Carolina, de Belo Horizonte e Nadyesda, de Loanda no Paraná.
 
Começava discretamente a vocação Beatitudes, uma atração sem medida. Ana Carolina largou sua faculdade e veio para Araraquara. Nadyesda terminou a faculdade e também veio para a cidade do Silvinho. E assim os três começaram a morar juntos, em uma pequena casa, a qual deram o nome de “casa fundacional”.
 
Três jovens. Três identidades. Três temperamentos. Um pouco de medo. Nenhum entendimento, mas, três bons corações que Deus “enxergou” que poderia realizar uma de Suas Vontades aqui na terra.
 
Silvinho, Nady e Carol tornaram-se mais que amigos ou simpatizantes. Foram verdadeiros irmãos em Cristo. Amaram-se, desentenderam-se, perdoaram-se, e muito ajoelhavam-se um no pé do outro; e assim foram fundando, a passos lentos, a comunidade Obra Nova.
 
A Aninha, de Guararapes chegava neste tempo para morar com a comunidade.
 
Mas, Deus queria mais. Deus sempre quis mais do Silvinho e isso nunca foi tão fácil de entender. E desta vez Deus queria o primeiro velório da comunidade: a morte da Obra Nova. Sim! A Obra Nova era uma inspiração de um grupo de jovens e não de uma comunidade.
 
Após orarem, no dia 31 de outubro de 2001, era velada a Obra Nova e nascia a BEATITUDES que nas Escrituras quer dizer “bem aventuranças” e na literatura brasileira designa “bem estar”.
Sem saber, começava também o processo de seleção vocacional. Aninha foi embora para uma comunidade de fortaleza. Foi a primeira perda da comunidade. Mas foi um bom tempo de amadurecimento.
 
Em 2002 Silvinho e Carol casaram-se e nascia a primeira vocação matrimonial com chamado de comunidade. Um primeiro sinal de que esta comunidade era uma “nova expressão” dentro da Igreja.
 
Um pouco mais tarde chegava outro casal, A Elisete e o Marcos junto com seus dois filhos, Mateus e Mariana. Com eles veio também a confirmação de que esta Obra não era humana. Ninguém largaria tudo para viver em comunidade senão por uma divina atração.
 
Em 2004 a Beatitudes fez sua primeira experiência vocacional com algumas meninas. Silvinho, Carol, Marcos, Elisete e Nady começaram a formar um grupo de meninas. Durante um ano moraram juntos, em uma mesma casa, vivendo para Adorar e para servir a Deus.
 
Foi um riquíssimo tempo onde faziam adoração ao Santíssimo Sacramento todas as madrugadas, da meia noite às sete da manhã.
 
No final de 2005 a primeira surpresa: A Nady, co-fundadora da Beatitudes sente um desejo de voltar para casa. E este foi um dos maiores desafios desta pequena comunidade. Toda a convicção foi colocada em “xeque-mate”. Tudo aquilo que acreditavam foi por “água abaixo”. E assim a Beatitudes, antes tão “festeira” e com visíveis sinais de alegria e esperança, tornava-se uma casa triste, chorosa, amedrontada... Foi um duro golpe em nossa tão frágil vocação e a primeira queda do fundador na “via crucis” de sua vida.
 
Nesse tempo iniciou um processo de “noite escura” do Silvinho e dos demais membros. A Comunidade sofria pela primeira vez de uma profunda depressão.
 
A Beatitudes foi se “acabando”. Seus membros saindo. Perdas irreparáveis. Perseguições cruéis de pais e mães de vocacionados. E o pior: meninas que antes queriam santidade começaram a“sentir saudade das cebolas”, ou seja, “era bem melhor quando eu estava em casa, namorando e com minha família”. Umas foram se perdendo; outras se entregando ao mundo e bem poucas se mantiveram firmes na caminhada, porém sem mais o brilho nos olhos de quem encontrou “sua pérola preciosa”.
 
Nunca a Beatitudes chorou tanto. Mas, aquele velório que começou com a morte da obra nova, estendia-se com mais crueldade nos ossos e nos sentimentos da Comunidade.
 
Como um “resto de Israel”, Silvinho, Carol, Marcos e Elisete ficaram sozinhos, sem comunidade e o pior: sem carisma. Foi o tsunami da Beatitudes. Todos foram arrasados e, os que permaneceram, estavam doentes de desânimo e infelicidade.
 
Mas, nesse momento, em 2006, no dia 26 de novembro, quando tudo iria realmente acabar, O Senhor chamou o Silvinho no estúdio da rádio Beatitudes (que estava no ar há apenas 2 meses)e pediu para que ele lesse em voz alta duas frases impressas em papel A4. E ele leu. E no papel estava escrito: “Não tenha medo de ser um sinal de contradição no mundo” e “Com Deus até o fim mesmo sem entender”.
 
Nesse momento tudo se clareou. Tudo foi explicado. E O Senhor falou para o Silvinho assim: “Entende, meu filho, porque quando você pediu para curar o câncer de sua irmã Eu não curei”? Entende porque quando você suplicou para que seus pais não se separassem Eu também não te atendi? Entende porque Eu deixei por mais de 15 anos seus irmãos da RCC não te chamando para pregar em lugar algum? Entende porque Eu deixei a sua comunidade quase acabar? Porque Eu não te fiz com botão de of, meu filho... Eu te fiz só com botão de on. Vai em frente e seja fiel até o fim. Te fiz Meu Amigo e um bom amigo segue comigo até o fim”
 
Pronto! Agora tudo era entendido. Não precisava mais O Senhor dizer palavras de consolo nem de esperança: a revelação do carisma da Beatitudes convolava e impulsionava o fundador da comunidade. E da mesma forma Carol, Elisete e Marcos.
 
Finalmente, depois de quase 10 anos Silvinho encontrava-se com O Carisma de fundação da Beatitudes. Mas esta é uma história para ser lida em outro tópico ou, quem sabe, ao vivo, contada e cantada pelo próprio Silvinho.
 
umaROSAnaJANELA
vislumbrador anônimo da Beatitudes e acompanhante do Silvinho desde "os primeiros dias".
 
A BEATITUDES É OUTRA BEATITUDES!
 "Os filhos e a fundação de uma Obra dão firmeza ao seu nome" (Eclo. 40,19)

Que nome lindo este "beatitudes". E quantas obras pelo mundo com este nome...

Nas Escrituras ele quer dizer "bem aventuranças", ou seja, o programa de vida dentro de um processo de santidade. Está em Mateus 5,1 a referência de Jesus chamando seu povo às Bem Aventuranças.

Na literatura brasileira "Beatitudes" também indica "Bem estar", "estar de bem". E é neste ponto que a "Comunidade Beatitudes", da rádio Beatitudes se diferencia um pouco das demais "Beatitudes" espalhadas pelo mundo.

COMUNIDADE BEATITUDES, que recebi como chamado a fundar não temligaçõe com as outras "beatitudes" pelo mundo. Óbviamente, nossa ligação enquanto Igreja existe e somos "um" pela unidade da Igreja. Contudo, somos distintas em carismas, serviços pastorais, governo e formas de vida.

Algumas pessoas nos perguntam se somos a "mesma beatitudes" que elas já ouviram falar ou participaram. Não! não somos "as outras beatitudes". Cada comunidade ou obra pontifícia tem suas realidades e suas formas de viver O Evangelho.

Convido você a conhecer um pouco mais nossa comunidade e nosso carisma em www.beatitudes.webnode.pt

Deus abençõe todos os carismas da Igreja. Que sejam fieis e úteis para o engrandecimento de Deus. Sempre para Deus.
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