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ENTREVISTA

23-01-2012 00:56

 

Este mês a revista Beatitudes fez uma entrevista comigo. Achei interessante colocá-la aqui. A Deus todo o sucesso. A nós? o suficiente para chegarmos até o fim.
 
Identificação.
Nome: Silvio José Zabisky Neto
Idade: 38 anos
Natural de: Araraquara – SP
Estado civil: Casado
Filhos: 1
Vida de Igreja: desde 1988 na RCC e 10 anos de Comunidade.
 
Serviços Pastorais: Ministério de música, liturgia por 15 anos, coordenação de grupo de jovens, líder de jovens, membro da RCC, Músico, Gravou 2 CD, escritor, blogueiro, twitteiro e missionário.
 
Como você começou sua caminhada?
Comecei em uma experiência de oração, no ano de 1988, na cidade de Américo Brasiliense.
 
Qual foi sua maior experiência?
O batismo no Espírito Santo. Ali senti que algo muito novo aconteceria. E culminou na fundação da comunidade.
 
O que é ser fundador de comunidade para você?
Um ofício que me foi oferecido. Ser fundador nada mais é do que ser servo de Deus e dos outros. Sei que a missão é de “iniciar” algo novo que Deus quer, mas isso não me faz maior que ninguém, pelo contrário.
 
Como você “sentiu” o chamado de fundador?
Não é fácil. Quando Deus quer agir na história – como sempre age – mas em forma de carisma, Ele não “dá a coisa pronta”. Tudo é dividido em quebra-cabeça. Temos que juntar as peças para compreender um pouco daquilo que Deus quer.
 
E não diria que “senti” o chamado. Este termo é muito “abstrato”. O Próprio Senhor foi me conduzindo a um “caminho sem volta”. Eu fui percebendo o que Deus queria. Porém, inegavelmente, tive uma experiência carismática no dia 21/11/2006 na qual percebi que o que Deus queria de mim era a fidelidade.
 
Qual a maior dificuldade nestes anos todos?
Compreender o que Deus queria. Acredito que não entendi nada. Percebo, pelos anos, que sigo sem entender. Viver em Deus é perder o controle da própria vida.
 
Qual a missão de sua comunidade?
Ser fiel até o fim. Nascemos para chegar aonde Deus quer. Para não desistir nunca. Para nos manter firmes mesmo nas dificuldades. E é aí que entra o milagre do carisma: não conseguiríamos permanecer tanto tempo. É Deus que nos segura, ampara, sustenta e impulsiona. Acreditar no contrário disso é soberba.
 
Você gravou dois CDs?
Sim. O Obra Nova, em 1993 e o Calmaria, em 1998. Sempre ministrei música, mas não sou artista. Sou alguém que gosta de cantar pra Deus. Minhas cançõe expressam um desejo ardente de estar com Deus. O primeiro CD mostra um silvinho mais jovem, ardoroso, sentimental e firme. O segundo CD é um silvinho mais “ferido”, pensante, lírico e bem mais espiritual.
 
E você pretende gravar outros CDs?
Acho que a única coisa que pretendo é servir a Deus e a minha comunidade das formas que O Espírito conduzir. Se O Bom Deus suscitar um novo CD é isso que farei. Mas, parece-me que O Senhor quis outra coisa.
 
Que outra “coisa”?
O livro. Uma editora secular fez uma promoção e eu ganhei a edição de meu livro que sairá em fevereiro de 2011 com o título “Com Deus até o fim, mesmo sem entender”.
 
O que é família?
É meu ponto fraco – ou forte. É onde me deixo vencer. Onde minhas forças acabam e eu posso ser eu mesmo. É onde amo e tenho algumas chances de ser amado. É onde brinco com meu filho, onde aprendo a defender minha casa e onde educo meu difícil “eu” para uma vida de doação e entrega.
 
Como pode o Santíssimo Sacramento morar na casa de um casal?
Incrível, não é! Impossível acreditar nisso há 10 anos atrás. Nem a Igreja poderia conceber tal evento. Mas, O Espírito dirige a vida da Igreja. E por ela, posso hoje ter esta graça na sala principal de minha casa. Pelas mãos de Dom Paulo, bispo de diocese de São Carlos, eu e minha casa podemos servir ao Senhor em adoração e missão. E o mais lindo de tudo: a cultura da adoração sendo divulgada. Meu filho, de 4 anos e meio faz genuflexão e abraça nosso sacrário todos os dias.
 
Ter o Santíssimo em casa o torna especial.
Absolutamente. Se pegarmos a história veremos que Jesus sempre morou na casa dos piores, como em Betânia, por exemplo.
 
Qual seu ponto nevrálgico?
O saudosismo.
 
Uma regra de vida?
“Com Deus até o fim, mesmo sem entender”
 
Uma regra para sugerir às pessoas?
"O medo descarta todas as possibilidades de encontrar a vontade de Deus para nós"
 
Uma regra para sua comunidade?
"Sozinho eu vou aonde quero. Em comunidade eu vou aonde precisa"
 
Mensagem final.
Pra que falar se podemos adorar?

 

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